Da resistência à luta pelo avanço da extensão popular

Por sindoif

O III Seminário Nacional da REDE TECNOLÓGICA DE EXTENSÃO POPULAR (RETEP) ocorre entre os dias 08 e 10 de julho no formato online. Veja detalhes.

A RETEP (Rede Tecnológica de Extensão Popular) articula projetos de extensão de caráter popular e tecnológico desenvolvidos no âmbito da Rede Federal de Educação Científica e Tecnológica fundamentados na perspectiva da emancipação humana.

A luta por uma sociedade emancipada, que supere as contradições que nos aproximam cada vez mais da barbárie, passa pela disputa, consciente e consequente, de todas as potencialidades emergentes que o processo de desenvolvimento tecnológico e científico nos proporciona, em especial a Extensão Popular em suas articulações com o Ensino e a Pesquisa.

O III Seminário Nacional da RETEP apresenta-se como um espaço de debate a respeito dos desafios que são colocados à educação socialmente referenciada na atual conjuntura, entendida como elemento mais imediato do profundo esgotamento das potencialidades civilizatórias do capital.

Mais que debater os desafios, com referência nas tecnologias sociais e atuação junto aos movimentos sociais e populares, o III Seminário Nacional da RETEP busca sinalizar caminhos, daí sua dinâmica dialógica, na qual entidades parceiras e movimentos sociais compartilham saberes e experiências com o objetivo de fortalecer suas lutas comuns.

 
Mesas
 
1️⃣ 08 de julho – Quinta – 19:00 – 21:30
Abertura: Educação e a atualidade da crise do capital
Mauro Iasi (UFRJ) e Virgínia Fontes (UFF).
A crise do modo de produção capitalista, intensificada pela crise sanitária da Covid-19 aprofundou as contradições sociais e ampliou os ataques dos governos neoliberais a direitos e conquistas sociais, sobretudo no campo da educação avançando as pautas conservadoras e a possiblidade de instrumentalização da Educação em vários aspectos. Os palestrantes irão procurar destacar quais são os principais aspectos dessas contradições, seus desdobramentos e os possíveis resultados a médio e longo prazo, assim como as formas de resistência a serem construídas.
 
2️⃣ 09 de julho – Sexta – 14:00 – 16:30
Extensão Popular, Movimentos Sociais e emancipação
José de Melo Neto (UFPB), Sonia Roseno (MST) e Gabriel Simeone (MTST)
A importância pedagógica e política em se constituir alianças com os movimentos sociais que possam constituir um duplo sentido entre as IFE e a sociedade de modo a fortalecer as políticas de extensão popular no âmbito institucional e ao mesmo tempo fortalecer a unidade e a parceria com os movimentos sociais em luta sob uma perspectiva crítica e emancipadora é a proposta de discussão que trazemos para essa mesa.
 
3️⃣ 09 de julho – Sexta 19:00 – 21:30
Qual o futuro da Educação Profissional Técnica e Tecnológica?
Lucília Machado (UFMG), Gaudêncio Frigotto (UERJ) e Maria Ciavatta (UFF)
Os contrastes, os desafios e as perspectivas de resistência em torno dos princípios da Educação Profissional Técnica e Tecnológica em um contexto de profundos ataques orçamentários e tentativas de regressão com o novo PNLD entre outras ações reacionárias serão objeto de análise dessa mesa que irá procurar apontar um diagnóstico da atual realidade nesse contexto e dos cenários futuros à educação profissional técnica e tecnológica.
 
4️⃣ 10 de julho – Sábado – 09:00 – 11:30
Não estamos sós! Por um projeto popular de educação
Renan Soares (ANEPOP), Larissa Azevedo (REPOS), Andréa Moraes (MEP) e Victória Pinheiro (MUP)
Apresentação das experiências, concepções e iniciativas das entidades que atuam em defesa de um Projeto de Educação e Extensão Popular que possa ampliar a unidade e o fortalecimento dessa luta.
 
5️⃣ 10 de julho – Sábado – 14:00 – 16:30
Encerramento: Tecnologia Social: Reprodução ou ruptura?
Daise Ferraz (UFMG), Luzia Mota (Reitora IFBA) e Tarcila Mantovan (UFVJM)
Uma necessária reflexão sobre a importância das Tecnologias Sociais como meio para demarcar um campo mais crítico e contra hegemônico sobre os espaços de fomento de ciência e tecnologia nas IFE e sua aplicabilidade social de modo a repensar não apenas esse conceito mas sobretudo o sentido transformador que possa alterar a reprodução de mecanismos de dominação e reprodução da sociabilidade do Capital.
 
 
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