SINDOIF recomenda não preencher autodeclaração de saúde

Por sindoif

Sugerimos não responder a solicitação de autodeclaração de saúde de servidores e seus familiares até que se tenha uma avaliação jurídica. Leia detalhes.

A Instrução Normativa (IN) nº 21, de 16 de março de 2020, publicada pelo Ministério da Economia do ‘granadeiro’ Paulo Guedes, busca identificar servidores públicos que não poderiam retornar ao trabalho presencial por conta da pandemia do Covid-19.

Para aplicar tal IN, a gestão do IFRS está solicitando aos servidores que providenciem uma “Autodeclaração de Saúde”, uma “Autodeclaração de Cuidado e Coabitação” e uma “Autodeclaração de Filho(s) em Idade Escolar”.

O SINDOIF e o ANDES-SN recomendam fortemente que o colega docente NÃO PREENCHA NEM ENVIE nenhuma destas autodeclarações e nem compartilhe quaisquer informações sobre sua saúde ou de seus familiares, sem a devida avaliação jurídica das repercussões de tal ato.

Não sabemos o que pretendem Paulo Guedes e Jair Bolsonaro a partir das informações destas autodeclarações. Já encaminhamos a documentação para nossa assessoria jurídica e daremos retorno à categoria assim que possível.

Em meio a maior pandemia e crise sanitária da história do país, que impôs a suspensão do calendário letivo e das atividades presenciais no IFRS, forçando estudantes e servidores ao distanciamento social por tempo indeterminado, o Ministério da Economia de um governo que defende a retomada do comércio e não preza a saúde de sua gente, pretende “sondar” servidores, aparentemente sem nenhum rigor sanitário ou critério científico, usando autodeclarações subjetivas para tentar estabelecer quem estaria apto ou não para o retorno das atividades presenciais enquanto as mesmas permanecem suspensas.

O fornecimento de tais informações nos parece no mínimo precipitado. Não caia em armadilhas de um governo genocida. Lembre-se do que eles fazem, e dizem, quando se sentem ‘seguros’ entre seus pares. Veja a seguir o vídeo da 3ª torre, nas palavras de Paulo Guedes em recente reunião ministerial, e entenda porque não se deve confiar neste governo “nem um tantinho de nada”.

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